Sensações - Capitulo 2

No sofá



Depois que guardei o carro fui para o quarto tentar dormir, mas fiquei pensando como em apenas dois dias estava tão interessado nela. Não era só atração física que me atraia, era algo mais. Ela também estava atraída por mim, eu sentia isso. Deve ser algo espiritual. Talvez já nos encontramos em outra vida. Só sei que não conseguia parar de pensar nela.

 Passei a noite em claro.  Logo cedo, às cinco horas, troquei de roupa e fui trabalhar. Eu era gerente em uma empresa do ramo de alimentos. Começava o meu dia muito cedo e terminava muito tarde, mas gostava do meu emprego. Estava sempre conhecendo novas pessoas e meu cargo facilitava “as coisas”. Porém neste caso estava me atrapalhando. Quando saía para trabalhar a Izabel ainda dormia e quando voltava já estava dormindo.

Infelizmente tive de ir trabalhar no sábado. Quando voltei para casa às vinte e duas horas, a casa estava em silêncio, imaginei que a Izabel tinha saído com a Tati. Liguei a televisão e me sentei relaxadamente em uma poltrona macia e sem braços, meu lugar preferido. Corpo solto, pernas esticadas e abertas. Alguma coisa passava na TV, mas não ouvia nem via, estava pensando nela, lembrando que por alguns segundos pude sentir o calor de seu corpo colado ao meu. 

Fiquei muito distraído que nem percebi quando ela, sorrateira, saltou sobre mim encaixando rapidamente seu corpo esguio por entre minhas pernas. Nossos corpos se tornaram um só.

Aconteceu tão rápido e inesperado que fiquei sem ação. Imóvel, senti seu corpo comprimindo e se mexendo, fez tanta pressão que fundiu seu corpo ao meu.

Companheira de outra vida? Veio-me a mente e de imediato envolvi seu corpo com meus braços e acompanhei seus movimentos. Seu corpo se elevava mostrando um short, cor de rosa e folgado, de malha. Seu corpo deslizava junto ao meu. Pousei minha boca sobre a pele quente e doce de seu pescoço, beijei com força enquanto minhas mãos acariciavam suas curvas. 

Minha boca tocou a dela em um longo e delicioso beijo caloroso de línguas selvagens. Minutos se passaram, mas de repente ela se levantou e sem dizer uma palavra sequer, sorriu e correu pelo corredor se trancando no quarto. Meu frenesi era tanto que ali mesmo me aliviei.

― Desvairada, você me paga! ― Gritei.

Fui tomar banho para esfriar a cabeça, depois fui até a porta do quarto dela e bati.

― Izabel, abre a porta, vamos conversar. Prometo não tocar em você.

― Hoje não, vai dormir ― respondeu ela. 

― Então pelo menos me diga por que fez isso?

― Isso o que?

― Me provocou e depois saiu correndo!

― Ah... Não sei! Amanhã a gente conversa.

Pensei que não ia conseguir dormir, mas depois do prazer solitário dormi profundamente e sonhei com ela.






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